terça-feira, 7 de abril de 2009
DOMINGO DE PÁSCOA: JESUS VENCEU
Jesus tinha sido sepultado. Aos olhos dos homens, a sua vida e a sua mensagem tinham terminado com o mais profundo dos fracassos. Os seus discípulos, confusos e atemorizados, tinham-se dispersado. As próprias mulheres que acodem para realizar um gesto piedoso, perguntam-se umas às outras: quem nos tirará a pedra da entrada do sepulcro? "No entanto, faz notar São Josemaria, seguem adiante... Tu e eu, como andamos de vacilações? Temos esta decisão santa, ou temos de confessar que sentimos vergonha ao contemplar a decisão, a intrepidez, a audácia destas mulheres?".
Cumprir a Vontade de Deus, ser fiéis à lei de Cristo, viver coerentemente a nossa fé, pode parecer às vezes muito difícil. Apresentam-se obstáculos que parecem insuperáveis. No entanto, não é assim. Deus vence sempre.
A epopéia de Jesus de Nazaré não termina com a sua morte ignominiosa na Cruz. A última palavra é a da Ressurreição gloriosa. E os cristãos, no Batismo, somos mortos e ressuscitados com Cristo: mortos para o pecado e vivos para Deus. «Oh Cristo – dizemos com o Santo Padre João Paulo II –, como não te dar graças pelo dom inefável que nos ofereces nesta noite! O mistério da tua Morte e da tua Ressurreição infunde-se na água batismal que acolhe o homem velho e carnal, e o faz puro, com a mesma juventude divina» (Homilia, 15-IV-2001).
Hoje a Igreja, cheia de alegria, exclama: este é o dia que o Senhor fez: regozijemo-nos e alegremo-nos com ele! Grito de júbilo que se prolongará durante cinqüenta dias, ao longo do tempo pascal, como um eco das palavras de São Paulo: posto que vós ressuscitastes com Cristo, procurai os bens do alto, onde está Cristo sentado à direita de Deus. Ponham todo o coração nos bens do céu, não nos da terra; porque morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
É lógico pensar – e assim o considera a Tradição da Igreja – que Jesus Cristo, uma vez ressuscitado, apareceu em primeiro lugar à sua Santíssima Mãe. O fato de que não apareça nos relatos evangélicos, com as outras mulheres, é – como assinala João Paulo II – um indício de que Nossa Senhora já havia se encontrado com Jesus.
«Esta dedução ficaria confirmada também – acrescenta o Papa – pelo fato de que as primeiras testemunhas da ressurreição, por vontade de Jesus, foram as mulheres, as quais permaneceram fiéis ao pé a Cruz e, portanto, mais firmes na fé» (Audiência, 21-V-1997). Só Maria tinha conservado plenamente a fé, durante as horas amargas da Paixão; por isso é natural que o Senhor tivesse aparecido a Ela em primeiro lugar.
Temos de permanecer sempre junto à Nossa Senhora, mas mais ainda no tempo de Páscoa, e aprender d’Ela. Com que ânsias tinha esperado a Ressurreição! Sabia que Jesus tinha vindo salvar o mundo e que, portanto, devia padecer e morrer; mas também conhecia que não podia ficar sujeito à morte, porque Ele é a Vida.
Uma boa forma de viver a Páscoa consiste em esforçar-nos por fazer os outros participantes da vida de Cristo, cumprindo com primor o mandamento novo da caridade, que o Senhor nos deu na véspera da sua Paixão: nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros. Cristo ressuscitado repete agora a cada um de nós. Diz-nos: amem-se de verdade uns aos outros, esforcem-se todos os dias por servir os outros, estejam atentos aos detalhes mais pequenos, para fazer a vida agradável aos que convivem convosco.
Mas voltemos ao encontro de Jesus com a sua Santíssima Mãe. Que contente estaria Nossa Senhora, ao contemplar aquela Humanidade Santíssima – carne da sua carne e vida da sua vida – plenamente glorificada! Peçamos-lhe que nos ensine a sacrificar-nos pelos outros sem o fazer notar, sem esperar sequer que nos agradeçam: que tenhamos fome de passar inadvertidos, para assim possuirmos a vida de Deus e comunicá-la a outros. Hoje dirigimos-lhe a oração do Regina Caeli, saudação própria do tempo pascal. Rainha do Céu alegrai-vos, aleluia / Porque aquele que merecestes trazer em vosso seio, aleluia / Ressuscitou como disse, aleluia. / Rogai por nós a Deus, aleluia. / Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia / Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia.
Fonte: Opus Dei
SÁBADO SANTO: SILÊNCIO E CONVERSÃO
Cada um de nós pode e deve unir-se ao silêncio da Igreja. E ao considerar que somos responsáveis por essa morte, esforçar-nos-emos para que as nossas paixões, as nossas rebeldias, tudo o que nos afaste de Deus, guardem silêncio. Mas sem estarmos meramente passivos: é uma graça que Deus nos concede quando a pedimos diante do Corpo morto do seu Filho, quando nos empenhamos por tirar da nossa vida tudo o que nos afasta d’Ele.
O Sábado Santo não é um dia triste. O Senhor venceu o demônio e o pecado, e dentro de poucas horas vencerá também a morte com a sua gloriosa Ressurreição. Reconciliou-nos com o Pai celestial: já somos Filhos de Deus! É necessário fazer propósitos de agradecimento, que tenhamos a segurança de superar todos os obstáculos, sejam de que tipo for, se nos mantivermos bem unidos a Jesus pela oração e pelos sacramentos.
O mundo tem fome de Deus, ainda que muitas vezes não o saiba. As pessoas estão desejando que se lhes fale desta realidade gozosa – o encontro com o Senhor –, e para isso viemos nós os cristãos. Tenhamos a valentia daqueles dois homens – Nicodemos e José de Arimateia –, que durante a vida de Jesus Cristo mostravam respeitos humanos, mas que, no momento definitivo, se atrevem a pedir a Pilatos o corpo morto de Jesus, para lhe dar sepultura. Ou a daquelas mulheres santas que, sendo Cristo já um cadáver, compram aromas e acodem para embalsamá-lo, sem ter medo dos soldados que guardam o sepulcro.
À hora da debandada geral, quando todo o mundo se sentiu com direito de insultar, rir e mofar-se de Jesus, eles vão dizer: dá-nos esse Corpo, que nos pertence. Com que cuidado o desceriam da Cruz e iriam olhando as suas Chagas! Peçamos perdão e digamos, com palavras de São Josemaria: eu subirei com eles ao pé da Cruz, apertar-me-ei ao Corpo frio, cadáver de Cristo, com o fogo do meu amor..., despregá-Lo-ei com os meus desagravos e mortificações..., envolvê-Lo-ei com o lençol novo da minha vida limpa e enterrá-Lo-ei no meu peito de rocha viva, onde ninguém mo poderá arrancar; e, aí, Senhor, descansai!
Compreende-se que pusessem o corpo morto do Filho nos braços da Mãe, antes de dar-lhe sepultura. Maria era a única criatura capaz de lhe dizer que entende perfeitamente o seu Amor pelos homens, pois Ela não foi causadora dessas dores. A Virgem Puríssima fala por nós; mas fala para nos fazer reagir, para que experimentemos a sua dor, feita uma só coisa com a dor de Cristo.
Tiremos propósitos de conversão e de apostolado, de identificar-nos mais com Cristo, de estar totalmente centrados nas almas. Peçamos ao Senhor que nos transmita a eficácia salvadora da sua Paixão e da sua Morte. Consideremos o panorama que se nos apresenta por diante. As pessoas que nos rodeiam esperam que nós os cristãos lhes descubramos as maravilhas do encontro com Deus. É necessário que esta Semana Santa – e depois todos os dias – seja para nós um salto de qualidade, um dizer ao Senhor que se meta totalmente nas nossas vidas. É preciso comunicar a muitas pessoas a Vida nova que Jesus Cristo nos conseguiu com a Redenção.
Recorramos a Santa Maria: Virgem da Solidão, Mãe de Deus e Mãe nossa, ajuda-nos a compreender – como escreve São Josemaria – que é preciso fazer vida nossa a vida e a morte de Cristo. Morrer pela mortificação e pela penitência, para que Cristo viva em nós pelo Amor. E seguir então os passos de Cristo, com ânsia de corredimir todas as almas. Dar a vida pelos outros. Só assim se vive a vida de Jesus Cristo e nos fazemos uma só coisa com Ele.
Fonte: Opus Dei
SEXTA-FEIRA SANTA: CRISTO NA CRUZ
Cada um de nós pode se ver no meio daquela multidão, porque foram os nossos pecados a causa da imensa dor que se abate sobre a alma e o corpo do Senhor. Sim: cada um de nós leva Cristo, convertido em objeto de troça, de uma a outra parte. Somos nós que, com os nossos pecados, reclamamos aos gritos a sua morte. E Ele, perfeito Deus e perfeito Homem, deixa-nos agir. Tinha-o predito o profeta Isaías: maltratado, não abriu a sua boca; como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante os tosquiadores.
É justo que sintamos a responsabilidade dos nossos pecados. É lógico que estejamos muito agradecidos a Jesus. É natural que procuremos a reparação, porque às nossas manifestações de desamor, Ele responde sempre com um amor total. Neste tempo da Semana Santa, vemos o Senhor mais próximo, mais semelhante aos seus irmãos os homens... Meditemos umas palavras de João Paulo II: Quem crê em Jesus crucificado e ressuscitado leva a Cruz como um triunfo, como prova evidente de que Deus é amor... Mas a fé em Cristo nunca se pode dar por pressuposta. O mistério pascal, que reviveremos nos dias da Semana Santa, é sempre atual. (Homilia, 24-III-2002).
Peçamos a Jesus, nesta Semana Santa, que desperte na nossa alma a consciência de ser homens e mulheres verdadeiramente cristãos, para que vivamos de cara a Deus e, com Deus, voltados a todas as pessoas.
Não deixemos que o Senhor leve a Cruz sozinho. Acolhamos com alegria os pequenos sacrifícios diários.
Aproveitemos a capacidade de amar, que Deus nos concedeu, para concretizar propósitos, mas sem ficarmos num mero sentimentalismo. Digamos sinceramente: Senhor, nunca mais! Nunca mais! Peçamos com fé para que nós e todas as pessoas da terra descubramos a necessidade de ter ódio ao pecado mortal e de repelir o pecado venial deliberado, que tantos sofrimentos causaram ao nosso Deus.
Que grande é o poder da Cruz! Quando Cristo é objeto de riso e de escárnio para todo o mundo; quando está no Madeiro sem querer arrancar os cravos; quando ninguém daria nem um centavo pela sua vida, o bom ladrão – um como nós – descobre o amor de Cristo agonizante, e pede perdão. Hoje estarás comigo no Paraíso. Que força tem o sofrimento, quando se aceita junto de Nosso Senhor! É capaz de tirar – das situações mais dolorosas – momentos de glória e de vida. Esse homem que se dirige a Cristo agonizante, encontra a remissão dos seus pecados, a felicidade para sempre.
Nós temos de fazer o mesmo. Se perdermos o medo da Cruz, se nos unirmos a Cristo na Cruz, receberemos a sua graça, a sua força, a sua eficácia. E encher-nos-emos de paz.
Ao pé da Cruz descobrimos Maria, Virgem fiel. Peçamos-lhe, nesta Sexta-Feira Santa, que nos empreste o seu amor e a sua força, para que também nós saibamos acompanhar Jesus. Dirigimo-nos a Ela com umas palavras de São Josemaria, que ajudaram milhões de pessoas. Diz: Minha Mãe (tua, porque és seu por muitos títulos), que o teu amor me ate à Cruz do teu Filho; que não me falte a Fé, nem a valentia, nem a audácia, para cumprir a vontade do nosso Jesus.
Fonte: Opus Dei
QUINTA-FEIRA SANTA: INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA
Aproximava-se o momento em que Jesus ia oferecer a sua vida pelos homens. Tão grande era o seu amor, que na sua Sabedoria infinita encontrou o modo de ir e de ficar, ao mesmo tempo. São Josemaria, ao considerar o comportamento dos que se vêem obrigados a deixar a sua família e a sua casa, para procurar emprego em outro lugar, comenta que o amor humano costuma recorrer aos símbolos. As pessoas que se despedem trocam lembranças entre si, talvez uma fotografia… Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito Homem, não deixa um símbolo, mas uma realidade. Fica Ele mesmo. Embora vá para o Pai, permanece entre os homens. Sob as espécies do pão e do vinho está Ele, realmente presente, com o seu Corpo, o seu Sangue, a sua Alma e a sua Divindade.
Como responderemos a esse amor imenso? Assistindo com fé e devoção à Santa Missa, memorial vivo e atual do Sacrifício do Calvário. Preparando-nos muito bem para comungar, com a alma bem limpa. Visitando Jesus com freqüência, escondido no Sacrário.
A primeira leitura da Missa, recorda o que Deus estabeleceu no Antigo Testamento, para que o povo israelita não se esquecesse dos benefícios recebidos. Desce a muitos detalhes: desde como devia ser o cordeiro pascoal, até aos pormenores que tinham de cuidar para recordar a passagem do Senhor. Se isso se prescrevia para comemorar alguns acontecimentos históricos, que eram só uma imagem da libertação do pecado realizada por Jesus Cristo, como deveríamos comportar-nos agora, quando verdadeiramente fomos resgatados da escravidão do pecado e feitos filhos de Deus!
Esta é a razão por que a Igreja nos inculca um grande esmero em tudo o que se refere à Eucaristia. Assistimos ao Santo Sacrifício todos os domingos e festas de guarda, sabendo que estamos participando numa ação divina?
São João relata que Jesus lavou os pés dos discípulos, antes da Última Ceia. Temos de estar limpos, na alma e no corpo, e aproximarmos para recebê-lo com dignidade. Para isso nos deixou o Sacramento da Penitência.
Comemoramos também a instituição do sacerdócio. É um bom momento para rezar pelo Papa, pelos Bispos, pelos sacerdotes, e para rogar que haja muitas vocações no mundo inteiro. Pediremos melhor na medida em que tenhamos mais diálogo com esse Jesus, que instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio. Vamos dizer, com total sinceridade, o que repetia São Josemaria: Senhor, põe no meu coração o amor com que queres que eu te ame.
Na cena de hoje Nossa Senhora não aparece fisicamente, ainda que estivesse em Jerusalém naqueles dias: encontrá-la-emos amanhã ao pé da Cruz. Mas já hoje, com a sua presença discreta e silenciosa, acompanha muito de perto o seu Filho, em profunda união de oração, de sacrifício e de entrega. João Paulo II assinala que, depois da Ascensão do Senhor ao Céu, participaria assiduamente nas celebrações eucarísticas dos primeiros cristãos. E acrescenta o Papa: aquele corpo, entregue em sacrifício e presente agora nas espécies sacramentais, era o mesmo corpo concebido no seu ventre! Receber a Eucaristia devia significar para Maria quase acolher de novo no seu ventre aquele coração que batera em uníssono com o d'Ela (Ecclesia de Eucharistia, 56).
Também agora Nossa Senhora acompanha Cristo em todos os sacrários da terra. Peçamos-lhe que nos ensine a ser almas de Eucaristia, homens e mulheres de fé segura e de piedade forte, que se esforçam por não deixar Jesus só. Que saibamos adorá-lo, pedir-lhe perdão, agradecer os seus benefícios, fazer-lhe companhia.
Fonte: Opus Dei
QUARTA-FEIRA SANTA: JUDAS ATRAIÇOA JESUS
Por que a Igreja recorda este acontecimento? Para que nos convençamos de que todos podemos comportar-nos como Judas. Para que peçamos ao Senhor que, da nossa parte, não haja traições, nem distanciamentos, nem abandonos. Não somente pelas consequências negativas que isso poderia trazer às nossas vidas pessoais, o que já seria muito; mas porque poderíamos arrastar outros, que necessitam da ajuda do nosso bom exemplo, do nosso ânimo, da nossa amizade.
Em alguns lugares da América, as imagens de Cristo crucificado mostram uma chaga profunda na face esquerda do Senhor. E contam que essa chaga representa o beijo de Judas. Tão grande é a dor que os nossos pecados causam a Jesus! Digamos-lhe que desejamos ser-lhe fiéis: que não queremos vendê-lo – como Judas – por trinta moedas, por uma ninharia, pois isso são todos os pecados: a soberba, a inveja, a impureza, o ódio, o ressentimento... Quando uma tentação ameaça atirar-nos para o chão, pensemos que não vale a pena trocar a felicidade dos filhos de Deus, que é o que somos, por um prazer que logo acaba e deixa o gosto amargo da derrota e da infidelidade.
Temos de sentir o peso da Igreja e de toda a humanidade. Não é admirável saber que qualquer um de nós pode ter influência no mundo inteiro? No lugar onde estamos, realizando bem o nosso trabalho, cuidando da família, servindo os amigos, podemos ajudar a felicidade de tantas pessoas. Como escreve São Josemaria Escrivá, com o cumprimento dos nossos deveres cristãos, temos de ser como a pedra caída no lago. – Produz, com o teu exemplo e com a tua palavra um primeiro círculo... e este, outro... e outro, e outro... Até chegar aos lugares mais remotos.
Vamos pedir ao Senhor que não o atraiçoemos mais; que saibamos afastar, com a sua graça, as tentações que o demônio nos apresenta, enganando-nos. Temos de dizer que não, decididamente, a tudo o que nos afaste de Deus. Assim não se repetirá na nossa vida a desgraçada história de Judas.
E se nos sentirmos débeis, corramos ao Santo Sacramento da Penitência! Ali o Senhor nos espera, como o pai da parábola do filho pródigo, para nos dar um abraço e oferecer-nos a sua amizade. Continuamente sai ao nosso encontro, ainda que tenhamos caído baixo, muito baixo. Sempre é tempo de voltar a Deus! Não reajamos com desânimo, nem com pessimismo. Não pensemos: que vou fazer, se sou um cúmulo de misérias? Maior é a misericórdia de Deus! Que vou fazer, se caio uma e outra vez pela minha debilidade? Maior é o poder de Deus, para nos levantar das nossas quedas!
Grandes foram os pecados de Judas e de Pedro. Os dois atraiçoaram o Mestre: um entregando-o nas mãos dos perseguidores, outro negando-o por três vezes. E, no entanto, que diferente reação teve cada um! Para os dois o Senhor guardava torrentes de misericórdia.
Pedro arrependeu-se, chorou o seu pecado, pediu perdão, e foi confirmado por Cristo na fé e no amor; com o tempo, chegaria a dar a sua vida por Nosso Senhor. Judas, pelo contrário, não confiou na misericórdia de Cristo. Até o último momento teve abertas as portas do perdão de Deus, mas não quis entrar por elas através da penitência.
Na sua primeira encíclica, João Paulo II fala do direito de Cristo a encontrar-se com cada um de nós naquele momento chave da vida da alma, que é o momento da conversão e do perdão (Redemptor hominis, 20). Não privemos Jesus desse direito! Não tiremos a Deus Pai a alegria de nos dar o abraço de boas-vindas! Não contristemos o Espírito Santo, que deseja devolver às almas a vida sobrenatural!
Peçamos a Santa Maria, Esperança dos cristãos, que não permita o desânimo perante os nossos equívocos e pecados, talvez repetidos. Que nos alcance do seu Filho a graça da conversão, o desejo eficaz de recorrer – humildes e contritos – à Confissão, sacramento da misericórdia divina, começando e recomeçando sempre que seja preciso.
Fonte: Opus Dei
TERÇA-FEIRA SANTA: COMO É A NOSSA FÉ?
Em poucos dias cumpriu-se a predição. Todavia, poucas horas antes, o Mestre tinha-lhes dado uma lição clara, preparando-os para os momentos de escuridão que se avizinhavam.
Ocorreu no dia seguinte ao da entrada triunfal em Jerusalém. Jesus e os Apóstolos tinham saído muito cedo de Betânia e, com a pressa, talvez não tivessem comido nada. O caso é que, como relata São Marcos, o Senhor sentiu fome. Vendo ao longe uma figueira com folhas, foi ver se nela encontraria alguma coisa; mas, ao chegar junto dela, não encontrou senão folhas, pois não era tempo de figos. Disse então: «Nunca mais ninguém coma fruto de ti.» E os discípulos ouviram isto.
Ao entardecer regressaram à aldeia. Devia ser já tarde avançada e não repararam na figueira amaldiçoada. Mas no dia seguinte, terça-feira, ao voltar de novo a Jerusalém, todos contemplaram aquela árvore, antes frondosa, que mostrava os ramos nus e secos. Pedro fê-lo notar a Jesus: «Olha, Mestre, a figueira que amaldiçoaste secou!» Jesus disse-lhes: «Tende fé em Deus. Em verdade vos digo, se alguém disser a este monte: 'Sai daí e lança-te ao mar', e não vacilar em seu coração, mas acreditar que o que diz vai se realizar, assim acontecerá.»
Durante a sua vida pública, para realizar milagres, Jesus pedia uma só coisa: fé. Aos cegos que lhe suplicavam a cura, tinha-lhes perguntado: credes que posso fazer isso? – Sim, Senhor, responderam-lhe. Então tocou-lhes os olhos dizendo: que se faça em vós conforme a vossa fé. E abriram-se-lhes os olhos. E contam os Evangelhos que, em muitos lugares, não realizou prodígios, porque às pessoas lhes faltava fé.
Também nós temos de nos interrogar: como é a nossa fé? Confiamos plenamente na palavra de Deus? Pedimos na oração o que necessitamos, seguros de consegui-lo se é para nosso bem? Insistimos nas súplicas, o que seja preciso, sem desfalecer?
São Josemaria comentava esta cena do Evangelho. «Jesus – escreve – aproxima-se de ti e aproxima-se de mim. Jesus tem fome e sede de almas. Do alto da cruz clamou: sitio!, tenho sede. Sede de nós, do nosso amor, das nossas almas e de todas as almas que lhe devemos levar pelo caminho da Cruz, que é o caminho da imortalidade e da glória do Céu.».
Aproximou-se da figueira, não achando senão folhas (Mt 21, 19). É lamentável isto. É assim na nossa vida? Será que, tristemente, falta fé, vibração de humildade, será que não aparecem sacrifícios nem obras?
Os discípulos maravilharam-se com o milagre, mas de nada lhes serviu: poucos dias depois negariam o seu Mestre. A fé deve informar a vida inteira. «Jesus Cristo estabelece esta condição», prossegue São Josemaria: «que vivamos da fé, porque depois seremos capazes de remover montanhas. E há tantas coisas para remover... no mundo e, antes de mais nada, no nosso coração. Tantos obstáculos à graça! Tenhamos, pois, fé. Fé com obras, fé com sacrifício, fé com humildade».
Maria, com a sua fé, tornou possível a obra da Redenção. João Paulo II afirma que no centro deste mistério, no mais vivo desta admiração de fé está Maria, Santa Mãe do Redentor (Redemptoris Mater, 51). Ela acompanha constantemente todos os homens pelos caminhos que conduzem à vida eterna. A Igreja, escreve o Papa, contempla Maria profundamente inserida na história da humanidade, na eterna vocação do homem segundo o desígnio providencial que Deus predispôs eternamente para ele; vê-a maternalmente presente e participante nos múltiplos e complexos problemas que acompanham hoje a vida dos indivíduos, das famílias e das nações; vê-a socorrendo o povo cristão na luta incessante entre o bem e o mal, para que "não caia" ou, se caiu, para que "se erga". (Redemptoris Mater, 52).
Maria, Mãe nossa: alcança-nos com a tua intercessão poderosa uma fé sincera, uma esperança segura, um amor ardente.
Fonte: Opus Dei
SEGUNDA-FEIRA SANTA: JESUS EM BETÂNIA
Ali, uma família amiga tinha sempre disponível um lugar para Ele e para os seus. Lázaro, a quem Jesus ressuscitou dos mortos, é o chefe da família; vivem com ele Marta e Maria, suas irmãs, que esperam cheias de entusiasmo a chegada do Mestre, contentes por poder oferecer-lhe os seus serviços.
Nos últimos dias da sua vida na terra, Jesus passa longas horas em Jerusalém, dedicado a uma pregação intensíssima. À noite, recupera as forças em casa dos seus amigos. E em Betânia tem lugar um episódio recolhido pelo Evangelho da Missa de hoje.
Seis dias antes da Páscoa – relata São João –, foi Jesus a Betânia. Ali lhe ofereceram uma ceia; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam com Ele à mesa. Maria tomou então uma libra de perfume de nardo autêntico, muito caro, ungiu os pés de Jesus com ele e enxugou-os com os seus cabelos, e a casa encheu-se com a fragrância do perfume.
Imediatamente salta à vista a generosidade desta mulher. Deseja manifestar o seu agradecimento ao Mestre, por ter devolvido a vida ao seu irmão e por tantos outros bens recebidos, e não repara em gastos. Judas, presente na cena, calcula exatamente o preço do perfume.
Mas, em vez de louvar a delicadeza de Maria, entregou-se à crítica: por que não se vendeu este perfume por trezentos denários para dá-los aos pobres? Na realidade, como faz notar São João, não lhe importavam os pobres; interessava-lhe ter acesso ao dinheiro da bolsa e furtar o seu conteúdo.
«Mas Jesus faz uma avaliação muito diferente», escreve João Paulo II. «sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais os discípulos sempre se hão-de dedicar– « Pobres, sempre os tereis convosco » (Jo 12, 8; cf. Mt 26, 11; Mc 14, 7) –, Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa.» (Ecclesia de Eucharistia, 47).
Para ser verdadeira virtude, a caridade deve estar ordenada. E o primeiro lugar é de Deus: amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é como este: amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Por isso, equivocam-se os que – com a desculpa de aliviar as necessidades materiais dos homens – se desentendem das necessidades da Igreja e dos ministros sagrados. Escreve São Josemaria Escrivá: «aquela mulher que, em casa de Simão o leproso, em Betânia, unge com rico perfume a cabeça do Mestre, recorda-nos o dever de sermos magnânimos no culto de Deus.
– Todo o luxo, majestade e beleza me parecem pouco.
– E contra os que atacam a riqueza dos vasos sagrados, paramentos e retábulos, ouve-se o louvor de Jesus: "Opus enim bonum operata est in me" - uma boa obra fez para comigo.– uma boa obra foi feita comigo».
Quantas pessoas se comportam como Judas! Vêem o bem que fazem outros, mas não querem reconhecê-lo: empenham-se em descobrir intenções torcidas, tendem a criticar, a murmurar, a fazer juízos temerários. Reduzem a caridade ao puramente material – dar umas moedas ao necessitado, talvez para tranqüilizar a sua consciência – e esquecem que – como escreve também São Josemaria Escrivá – «a caridade cristã não se limita a socorrer o necessitado de bens econômicos; leva-nos, antes de mais nada, a respeitar e a defender cada indivíduo enquanto tal, na sua intrínseca dignidade de homem e de filho do Criador».
A Virgem Maria entregou-se completamente ao Senhor e esteve sempre preocupada com os homens. Hoje pedimos-lhe que interceda por nós, para que, nas nossas vidas, o amor a Deus e o amor ao próximo se unam numa só coisa, como as duas faces de uma mesma moeda.
Fonte: Opus Dei
DOMINGO DE RAMOS: JESUS ENTRA EM JERUSALÉM
Que pobre montaria Nosso Senhor escolhe! Talvez nós, presunçosos, tivéssemos escolhido um imponente cavalo. Porém, Jesus não se guia por razões meramente humanas, mas por critérios divinos. «Isto sucedeu – anota São Mateus – para que se cumprissem as palavras do profeta: "Dizei à filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti, manso e montado sobre um jumento, num burrico, filho de jumenta"».
Jesus Cristo, que é Deus, contenta-se com um burrico por trono. Nós, que não somos nada, mostramo-nos muitas vezes vaidosos e soberbos: procuramos sobressair, chamar a atenção; tratamos de que os outros nos admirem e louvem. São Josemaria Escrivá, canonizado por João Paulo II há dois anos, ficou cativado com esta cena do Evangelho.
Dizia de si mesmo que era um burrico sarnento, que não valia nada; mas como a humildade é a verdade, reconhecia também que era depositário de muitos dons de Deus; especialmente, da tarefa de abrir caminhos divinos na terra, mostrando a milhões de homens e mulheres que podem ser santos no cumprimento do trabalho profissional e dos deveres ordinários.
Jesus entra em Jerusalém sobre um burrico. Temos de tirar conseqüências desta cena. Cada cristão pode e deve converter-se em trono de Cristo. E aqui servem como anel ao dedo umas palavras de São Josemaria. «Se a condição para que Jesus reinasse na minha alma, na tua alma, fosse contar previamente com um lugar perfeito dentro de nós, teríamos motivos para desesperar. Jesus contenta-se com um pobre animal por trono. (...).Há centenas de animais mais belos, mais hábeis e mais cruéis. Mas Cristo escolheu esse para se apresentar como rei diante do povo que o aclamava. Porque Jesus não sabe o que fazer com a astúcia calculista, com a crueldade dos corações frios, com a formosura vistosa, mas oca. Nosso Senhor ama a alegria de um coração jovem, o passo simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à sua palavra de carinho. É assim que reina na alma.».
Deixemo-lo tomar posse dos nossos pensamentos, palavras e ações! Afastemos sobretudo o amor-próprio, que é o maior obstáculo ao reinado de Cristo! Sejamos humildes, sem nos apropriarmos de méritos que não são nossos. Imaginais o ridículo em que cairia o burrico, se se tivesse apropriado das aclamações e aplausos que as pessoas dirigiam ao Mestre?
Comentando esta cena evangélica, João Paulo II recorda que Jesus não entendeu a sua existência terrena como procura do poder, como ânsia de êxito e de fazer carreira, ou como vontade de domínio sobre os outros. Pelo contrário, renunciou aos privilégios da sua igualdade com Deus, assumiu a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e obedeceu ao projeto do Pai até à morte na Cruz (Homilia, 8-IV-2001).
O entusiasmo das pessoas não costuma ser duradouro. Poucos dias depois, os que o tinham aclamado pedirão aos gritos a sua morte. E nós deixar-nos-emos levar por um entusiasmo passageiro? Se nestes dias notamos o movimento divino da graça de Deus, que passa por nós, podemos dar-lhe lugar nas nossas almas. Estendamos no chão, mais que as palmas ou os ramos de oliveira, os nossos corações. Sejamos humildes. Sejamos mortificados. Sejamos compreensivos com os outros. Esta é a homenagem que Jesus espera de nós.
A Semana Santa oferece-nos a oportunidade de reviver os momentos fundamentais da nossa Redenção. Mas não esqueçamos que – como escreve São Josemaria –, «para acompanhar Cristo na sua glória, no fim da Semana Santa, é necessário que penetremos antes no seu holocausto, e que nos sintamos uma só coisa com Ele, morto sobre o Calvário». Para isso, nada melhor que caminhar pela mão de Maria. Que Ela nos obtenha a graça de que estes dias deixem uma marca profunda nas nossas almas. Que sejam, para cada uma e cada um, ocasião de aprofundar no Amor de Deus, para assim mostrá-lo aos outros.
Fonte: Opus Dei
segunda-feira, 2 de março de 2009
Liturgia de Março
DOM |1 |Gn 9,8-15 / Sl 24 / 1Pd 3,18-22 / Mc 1,12-15
SEG |2| Lv 19,1-2.11-18 / Sl 18 / Mt 25,31-46
TER |3| Is 55,10-11 / Sl 33 / Mt 6,7-15
QUA |4| Jn 3,1-10 / Sl 50 / Lc 11,29-32
QUI |5| Est 4,1.3-5.12-14 / Sl 137 / Mt 7,7-12
SEX |6| Ez 18,21-28 / Sl 129 / Mt 5,20-26
SAB |7| Dt 26,16-19 / Sl 118 / Mt 5,43-48
DOM |8| Gn 22.1-2.9a.10-13.15-18 / Sl 115 / Rm 8,31b-34 / Mc 9,2-10
SEG |9| Dn 9,4b-10 / Sl 78 / Lc 6,36-38
TER |10| Is 1,10.16-20 / Sl 49 / Mt 23,1-12
QUA |11| Jr 18,18-20 / Sl 30 / Mt 20,17-28
QUI |12| Jr 17,5-10 / Sl 1 / Lc 16,19-31
SEX |13| Gn 37,3-4.12-13a.17b-28 / Sl 104 / Mt 21,33-43.45-46
SAB |14| Mq 7,14-15.18-20 / Sl 102 / Lc 15,1-3.11-32
DOM |15| Ex 20,1-17 / Sl 18 / 1Cor 1,22-25 / Jo 2,13-25
SEG |16| 2Rs 5,1-15a / Sl 41 / Lc 4,24-30
TER |17| Dt 3,25.34-43 / Sl 24 / Mt 18,21-35
QUA |18| Dt 4,1.5-9 / Sl 147 / Mt 5,17-19
QUI |19| 2Sm 7,4-5a.12-14a.16 / Sl 88 / Mt 1,16.18-21.24a
SEX |20| Os 14,2-10 / Sl 80 / Mc 12,28b-34
SAB |21| Os 6,1-6 / Sl 50 / Lc 18,9-14
DOM |22| 2Cr 36,14-16.19-23 / Sl 136 / Ef 2,4-10 / Jo 3,14-21
SEG |23| Is 65,17-21 / Sl 29 / Jo 4,43-54
TER |24| Ez 47,1-9.12 / Sl 45 / Jo 4,1-16
QUA |25| Is 7,10-14;8,10c / Sl 39 / Hb 10,4-10 / Lc 1,26-28
QUI |26| Ex 32,7-14 / Sl 105 / Jo 5,31-47
SEX |27| Sb 2,1a.12-22 / Sl 33 / Jj 7,1-2.10.25-30
SAB |28| Jr 11,18-20 / Sl 7 / Jo 7,40-53
DOM |29| Jr 31,31-34 / Sl 50 / Hb 5,7-9 / Jo 12,20-33
SEG |30| Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62 / Sl 22 / Jo 8,1-11
TER |31| Nm 21,4-9 / Sl 101 / Jo 8,21-30
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Calendário de Retiros do KEKAKO
7 e 8 – Emaús - Encontro com a Palavra de Deus // Nova Vida Crisma Jesus Sacramentado
14 e 15 – Nova Vida Bom Jesus da Penha // Nova Vida Crisma Senhor do Bonfim
21 e 22 – Jesus nos 4 Evangelhos – A Visão de Cada Evangelista // Nova Vida Crisma Jesus Ressuscitado
28 e 29 – Jesus nos 4 Evangelhos e Nova Vida Crisma de Adultos Jesus Ressuscitado
Abril
04 e 05 – Nova Vida N Sra Conceição de Lucas e Santa Rita // Nova Vida Sta Efigênia e N Sra do Loreto Ilha
17 a 21 – Moisés Vicarial – Formação de Lideres
23 a 26 – Maria – Carta de Cristo
25 e 26 – Nova Vida N Sra Bonsucesso de Inhaúma (junto com Maria)
30 – Inicio de Barnabé – Missão, Visão e Metodologia da EESA/Kekako
Maio
01 a 03 – Barnabé
09 – Reunião Geral de Coordenadores e Formadores
16 e 17 – Nova Vida Crisma Bom Jesus da Penha // Nova Vida Crisma Bom Jesus da Penha
23 e 24 – Nova Vida N Sra do Bonsucesso e N Sra Conceição de Ramos // Nova Vida Jesus de Nazaré e N Sra Navegantes
30 e 31 – Emaús // Nova Vida Jesus Sacramentado e Santa Cecília
Junho
5 e 6 – Seminário Nacional EESA KKK Canção Nova
7 – Congresso Nacional EESA KKK Canção Nova
10 a 14 – História da Salvação – Visão panorâmica de nossa própria História
13 e 14 – Nova Vida Bom Jesus da Penha (junto com HS)
20 a 21 – Nova Vida Sta Edwiges e N Sra da Cabeça // Nova Vida Senhor do Bonfim e N Sra Aparecida
Julho
4 e 5 – Paulo – Formação de Evangelizadores
11 e 12 – Paulo - Formação de Evangelizadores
18 e 19 – Paulo // Nova Vida Crisma Santa Cecília // Emaús Crisma da Jesus Sacramentado
25 e 26 – Nova Vida Bom Jesus da Penha // Nova Vida São Rafael Arcanjo e Jesus Ressuscitado
Agosto
01 e 02 – Emaús // Nova Vida N Sra do Loreto Ilha
08 – Reunião geral de Coordenadores e Formadores
15 e 16 – Lucas (Apologética) // Emaús Crisma Bom Jesus Penha
22 e 23 – Lucas (Apologética) // Crisma Bom Jesus Penha
28 e 29 – Romaria Arquidiocesana a Aparecida
Setembro
04 a -07 – Senhorio de Jesus
12 a 13 - Nova Vida Sta Babrbara e Sta Cecília e N Sra Conceição de Lucas // Nova Vida Sta Efigênia
19 a 20 - Nova Vida Sta Edwiges e N Sra da Cabela // Nova Vida Senhor do Bonfim e N Sra Aparecida
25 a 27 – 7 Jovens do Evangelho
Outubro
03 e 04 – Emaús // Nova Vida Jesus Sacramentado e Sta Cecília
09 a 12 – As 3 Marias
17 e 18 – Nova Vida Capelas Bom Jesus da Penha
24 e 25 – Nova Vida Santa Rita // Nova Vida Jesus de Nazaré e N Sra Navegantes
30 e 31 – Inicio de Yeshua
Novembro
01 e 02 – Yeshua
15 – Reunião Vicarial para Calendário 2010
14 e 15 – Nova Vida N Sra Bonsucesso de Inhauma e N Sra Conceição de Ramos
19 a 22 – Maranatha28 e 29 – Nova Vida São Rafael Arcanjo e Jesus Ressuscitado
Dezembro
05 e 06 – Emaús
12 – Confraternização Anual
Não deixe de fazer seu retiro! Entre no site do KEKAKO nos links ao lado e faça sua inscrição.
Campanha da Fraternidade 2009

A campanha deste ano, tem como tema: "Fraternidade e Segurança Pública",
e o lema: "A paz é fruto da justiça".
Pessoalmente a campanha deste ano é exatamente o que precisamos, sensibilizar a comunidade para essa realidade é muito importante. Todo ser humano tem direito a diginidade e segurança. Não deixe para depois, refleta e reze sobre o tema que Igreja nos propõe como caminho de conversão.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Nem as limitações ou minhas imperfeições
Que tal neste ano ultrapassar seus medos e limitações?
A Quaresma é um tempo reservado para a reflexão, à conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimeto espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja Católica propõe por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de Cinzas, 3 grandes linhas de ação: a Oração, a Penitência e a Caridade.
Na homilia desta quarta-feira de Cinzas o Pe. Alir disse: "Devemos pisar, humilhar e bater na carne, superar nossos desejos, nos reconhecer fracos e perdir perdão à Deus. É melhor nos ajoelhar e sofrer agora diante de Deus, do que morrer e viver em sofrimento eterno... Por exemplo, uma pessoa que faz penitência, consegue não pecar contra a castidade, porque ela exercita a alma e o corpo a resistir à carne".
Então o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. O jejum e as penitências, são visto pela Igreja como uma educação no sentido de se privar de algo e revertê-lo em serviços de amor e em práticas de caridade.
Assim, nas questões espirituais, simbolicamente, o cristão está renascendo como Cristo.
Por isso, faça penitências e jejum de coisas que goste muito de fazer ou comer. Confesse com um sacerdote, ore muito, pratique a caridade e não deixe de comungar.
E se esforce para cumprer até o final da Quaresma.
Desejo uma Quaresma Santa para todos!
Fonte: Canção Nova
Quaresma
A quaresma começa na quarta-feira de Cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa.
Por que a cor roxa?
A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitência e a contrição. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra conteplamos Jesus a caminho do Calvário.
Por que 40 dias?
Na Bíblia o número 4 simboliza o universo material. O zero que seguem significam o tempo da nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia, onde são relatadas as passagens dos 40 dias de Dilúvio, dos 40 anos de Peregrinação do Povo Judeu pelo deserto, dos 40 dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes, e faz com que criemos um clima adequado e dirigir nosso coração para algo que vai acontecer.
Por que o Jejum?
A igreja propõe o jejum, principalmente, como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano precisa é de Deus. Desta forma, se justificam todas as abstinências, elas tem essa função.
Fonte: CNBB
Origem do Carnaval
Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. A partir da adoção, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficias. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência européia.
E nós vamos viver o carnaval como viviam os pagãos ou como cristãos?
Fonte: Miniweb
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Alegra-te!
Com uma combinação explosiva decidida na assembléia de 2008, a paróquia terá o AQUI TEM JOVEM!. Uma integração da Crisma, JUSA e MDJ, em uma evangelização conjunta.
E na certeza da inspiração de Deus, a juventude terá como aliados jovens, simplesmente jovens que mostraram para toda a comunidade a maravilha de viver em Cristo.
A Crisma com sua inflamação, devastando incertezas e amadurecendo a alma.
O JUSA conquistando e encorajando com o retiro.
O MDJ mostrando o prazer de ser missionário.
Com isso vamos ter uma juventude ousada, alegre e preparada para ultrapassar as ciladas do mundo.
Por isso, Alegra-te!
Jovens de hoje não estão contra Igreja: simplesmente não a conhecem
Jacquinet explica, em uma entrevista ao jornal vaticano L'Osservatore Romano publicada na edição de hoje, que este afastamento dos jovens se deve à «incapacidade da família para transmitir a fé».
O sacerdote pertence à comunidade do Emmanuel e desenvolveu uma intensa pastoral com jovens afastados da arquidiocese de Lyon. «Na paróquia de Vénissieux, 65% dos jovens eram filhos de pais separados e os cristãos, uma minoria em meio aos imigrantes. Tivemos de evangelizar de porta em porta», explicou.
Entre os jovens atualmente «existe mais que uma necessidade de espiritualidade, um desejo afetivo forte, que gera certa confusão com a experiência espiritual. Mas isso não basta para construir pessoas adultas na fé», explicou.
O novo responsável da organização das JMJ as acompanhou praticamente desde seu início, em Roma (1985) e Santiago de Compostela (1989).
«Em Santiago, eu era responsável por um ônibus com 24 jovens franceses e outros da ex-Tchecoslováquia. Assim conheci a Igreja das catacumbas: tinham permissão para viajar só como turistas, e entre eles havia um sacerdote clandestino. Só duas pessoas do grupo conheciam sua verdadeira identidade», relatou.
Jacquinet participou também de Sydney, ainda que esta vez «para aprender» o trabalho que lhe espera. «Pude ver como esta metrópole australiana fortemente secularizada se transformou pela presença dos jovens nas ruas. Os próprios sacerdotes locais, alguns muito céticos, se convenceram, porque o Espírito fez algo grandioso e o cardeal Pell venceu o desafio».
Com relação aos desafios que a organização da próxima JMJ deverá enfrentar, o sacerdote apontou duas questões importantes: por um lado, «a necessidade de acompanhar a experiência das Jornadas, com o crescimento de uma fé madura».
Por outro, viu-se a importância de potencializar «a acolhida aos peregrinos por parte das dioceses do país de acolhida», tema sobre o qual já se começou a trabalhar com o cardeal Antonio María Rouco, arcebispo de Madri, e com outras dioceses espanholas.
«Quero trabalhar com todos, sobretudo com as delegações de pastoral juvenil dos cinco continentes», acrescentou.
Mais além das JMJ, Jacquinet explicou que é necessário potencializar a pastoral juvenil em todo o mundo. «É preciso contar com lugares de reflexão para uma geração cada vez mais frágil... O problema está na raiz, nesse vazio que os jovens precisam preencher e, para consegui-lo, devemos dar respostas concretas.»
Fonte: Portal Católico
Discípulo Missionário
Como batizados devemos dar seguimento a palavra de DEUS, assumindo a missão e o discipulado em todo o mundo. Como o discípulo Lucas, que tanto no Evangelho quanto nos Atos dos Apóstolos nos mostra as exigências e os deveres, para quem pretende ser discípulo missionário.
Está tudo na Bíblia, as exigências e condições do discipulado.
"Jesus escolheu seus discípulos para que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar” (Mc 3, 14) Um dos primeiros resultados da missão de Jesus, e o mais duradouro é o discipulado. Quando Jesus anuncia o Reino de Deus, e o povo vai ao seu encontro, nunca o vê sozinho, mas sempre rodeado de discípulos. O discipulado então é conseqüência do Reino de Deus. Lucas nos apresenta a imagem do caminho como momento e “estrutura” da formação dos discípulos de Cristo, da Galiléia a Jerusalém. É o caminho formativo de Jesus que apóstolos e discípulos percorrem. Contemplam Jesus orante, que precisa entrar em contato para conhecer a vontade e o projeto do Pai. Falará do serviço e da grandeza de ser pequeno, do serviço como categoria social para eles. Contemplam Jesus que acolhe cura e anuncia o Evangelho aos pobres. O acompanham até Jerusalém onde experimentarão o triunfo da Cruz e a glória da Ressurreição.
A formação dos discípulos esta apoiado na força única da personalidade de Jesus. Neste caminho Jesus vai colocar exigências para quem quiser segui-lo e os discípulos vão ver quais são os preferidos da sua atividade: os pobres, os pequenos, os que não contam. Jesus ressuscita dos mortos, faz milagres e conta parábolas. Tudo isto são sinais de que o “Reino de Deus está no meio de vocês”. Em Jerusalém termina o aprendizado ou a formação, é o ponto de chegada do caminho de Jesus. De Jerusalém saem para a Missão, derrubando fronteiras e anunciando a boa nova. O importante é assumir um “ SIM” que compromete a liberdade do discípulo e se entregar a Jesus, Caminho, Verdade e Vida. É uma resposta de amor a quem o amou primeiro “até a última gota”. A resposta do discípulo amadurece no amor de Jesus: “Eu te seguirei por onde quer que vás” (Lc 9, 57)
“Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-me” (Lc 9, 23). A pessoa que o busca, que quer conhecê-lo deve segui-lo pelo mesmo caminho, carregar a cruz de cada dia e arriscar a vida. Só quem se arrisca que perde a sua vida vai encontrá-la.
E se alguém afirma "te seguirei onde for", Ele afirma: "As raposas têm tocas e as aves do céu ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9, 57-58). É uma abertura ao seguimento, é como se falasse: "Vem e me segue, mas não vai ser fácil". Então o discípulo deve demonstrar confiança em Jesus. Abandonar o conforto, e participar da ceia Daquele que escolheu ser pobre solidário com os que não têm nada.
"Segue-me. Deixa que os mortos enterrem seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus” (Lc 9, 59-60). O anúncio da Palavra esta acima de qualquer valor humano. “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus” (Lc 9, 62). Devemos arar com vontade, se nos concentrarmos na Palavra, no anúncio e no seguimento de Jesus, alcançaremos um perfeito e limpo caminho para a salvação.
“Uma coisa ainda te falta. Vende tudo o que tens, distribui aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois vem e segue-me” (Lc 18, 23). O desapego é fundamental, o discípulo deve ser uma pessoa solidária, e a solidariedade começa partilhando tudo o que tem. No caminho para a santidade existem muitos obstáculos, por isso os bens podem pesar demais e acabar escravizando que se apega neles. Por isso Jesus diz: “É mais fácil que um camelo passe pelo buraco de uma agulha que um rico entre no Reino de Deus” (Lc 18, 25).
"Assim é a vida do discípulo missionário: de Jesus ao mundo e do mundo voltar a Jesus. Da contemplação à missão e da missão tornar à contemplação". (Frase de Ramón Cazallas Serrano)
Fonte: Portal Católico